Hoje, quarta feira que antecede os eventos da Paixão de Cristo contemplando a lua senti tanta saudade de um Dalthon que fui a alguns anos. Sei que amadureci bastante. Apredi lições grandiosas, mas uma coisa é certa. TIVE SAUDADES DE MIM. O momento que estou passando, embora muito feliz no Amor, a questão profissional me abala, pois sempre fui alguém proficiênte, cheio de ocupações, afazeres e responsabilidades, hoje por conta do desemprego que bateu em minha porta, só fico nas arquibancadas vendo meus amigos e aplaudindo seus dignificantes trabalhos. Lembro-me da correria que era estes dias quando dirigia a PAIXÃO. Ontem pude ver meu Amor corrigindo provas e me bateu saudadede ser útil, "ensinar a saber". Estou aos prantos, senti que precisava escrever estas palavras, derramar estas lágrimas, desabafar. Meus amigos dizem que nunca consigo demonstrar que estou triste. Não sei até que ponto isso é bom ou ruim. Não sei de qual forma pedir a Deus seja um trabalho ou paciência. Não sei em que porta bater. Quero sempre ter fé, mas não posso negar, que as vezes embora seja "pecado" me falta fé. (ligação) Acabei de receber uma ligação da minha mãe, minha rainha assim como a chamo. Tentei fingir que tudo estava bem, para que ela não seja mais uma pessoa a sofrer com minhas lágrimas. Quero sempre olhá-la feliz, pois ela não merece me ver triste. Quero muito um dia poder orgulhar meus pais. Quero. Sei que talvez muitas pessoas não vão ler este texto. Poucas pessoas visitam meu blog. Só espero que Deus o leia. Isso basta. Vou para a varanda, olhar mais a lua e derramar mais lágrimas, aliviar este misto de emoções que me toma o peito. Abraço a Deus e caso alguém mais o leia, sinta-se abraçado.
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